(Ah)lici alive
Sobre pessoas bonitas, inspirações, amores desmedidos, memórias, elaborações, viagens, fotografias e outros outonos. Sobre o que levo em meu coração, sempre. [licialves@gmail.com]
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
I've always needed clarity and labels. I don't thrive in an unstructured life, I need directions. labels give me structure. but God.. God has no such thing as one single label that explains and exhausts all that He is. He has multiple names, multiple facets, multiple ways. his will is sovereign and his ways are perfect. but He isn't one. He is three in One. and He shows himself in many different ways, settings and through many different purposes. He is unpredictable yet He remains the same. how is that so? that drives people like me crazy. How is it that the same God does so many different and sometimes even apparently contradictory things? but He can't contradict Himself. He never denies who He is. He never changes. He's the same at his core. but He is a lot. He is many. He is a paradox to human minds. and He seems unreachable. how could we ever get close to a God like that? how could we have a relationship with such a God if we can't understand Him? if we don't know where He's going? except that we do.. we do because of Christ. we know Him because of Christ and because of Him. coz He wants to be known. it's true. He told me so. He may be tricky but He is kind and approachable. He's made it possible. and his ways may be super annoying at times but on the other side.. ah, on the other side you and I will say it out loud: You rocked that plan, God! How could you even come up with that?! :)
domingo, 17 de maio de 2015
mirrors
I've been thinking about how awesome it is that we are able to find ourselves a little community online. Nowadays we're able to find whatever we want from hair tips to house decor, it's all just a click away on our computers. Unfortunately, all this exposure also has a downside, something that feels almost intrinsic to us women: comparison.
I often catch myself looking at people on instagram and hoping I'll find someone with my face shape, my body and hair type, my style, my beliefs.. it's almost as if I'm trying to find myself out there in order to believe it's ok to be me. Like I need someone else to be similar to me so that I feel I belong somewhere, that I'm just fine, that I fit in.
that is surely a tension we all need to deal with, to some degree we're all outsiders, but on other senses we all fit in, even if it's in the truth that we all are unique limited human beings.
the thing is, we'll never find another sample of us and that's wonderful! Imagine what life would be like if, instead of trying to be or look like someone else, we put that effort into becoming ourselves and embracing our uniqueness! Now, that sounds pretty good to me. What if instead of trying to shape ourselves and others into what we think we and they should be, we encouraged ourselves and our friends to be what they feel comfortable and called to be? Fully wearing their own skin, stepping into the path that is their own with no hesitation or regret.
This is surely one thing I gained from challenging myself to live as I say I believe and giving a shot at my curly hair: the awareness of who I am and of how beautiful people are in the little details that make them be who they are. It's been the heck of a journey. So many changes. I've had to learn to be on my own team, to protect myself from my inner critic and to stand my ground on what I truly believe and want for me and others. It's been truly life changing.
It hasn't been about my hair as much as it bas been about self-discovery. what a blessing to desire nothing but to be yourself and to be intentional about it! and how healing it is to understand that who we are goes beyond what we look like or what accomplishments we have.
So, while I think it's awesome and empowering to have a community online and to have access to so many great ideas and people, I consider necessary to find balance and to hold back on the temptation of comparing ourselves to others. It's a dialectic relationship, belonging and fitting in vs. appreciating our differences and embracing our uniqueness.
We can all serve as inspiration and encouragement to the people around us because we all have influence over people, regardless of noticing it or not. However, I think the best way to achieve that is by being true to ourselves and others and loving ourselves and others genuinely.
As cliche as it is, there's no greater transforming power than love. So love freely, empower people and remember that no lipstick is more beautiful than a smile followed by encouraging words, no cleavage is hotter than a compassionate heart and nothing speaks louder than the silence of our loving actions towards others and towards ourselves.
domingo, 8 de março de 2015
sábado, 17 de janeiro de 2015
self-image and relationships.(english below) // auto-imagem e relações.
a maioria das minhas inseguranças com minha imagem corporal foram causadas, grande surpresa!, por comentários de outras meninas e mulheres ao longo da minha infância e adolescência. não é tanto o que elas disseram, mas muito de como elas disseram. de certa forma, acho que é seguro supor que elas estavam só querendo se reafirmar e não me colocar pra baixo. eu entendo. somos todos vítimas de algum padrão arbitrário que nos foi imposto. daí tendemos a lidar com isso passando a vergonha pra frente pq, eu acredito, nunca fomos, na verdade, destinados a carregar essa vergonha.
minhas amigas de infância/adolescencia estavam dizendo meramente o óbvio e é exatamente por isso que doía tanto. como se o obvio fosse ruim. como é que eu podia alcançar outra coisa além do obvio que eu tinha recebido geneticamente? 'teus peitos são muito pequenos.' ' teus ombros são muito largos!. 'teu cabelo é muito volumoso!' 'tua testa é muito grande.' 'a bolinha do teu olho é muito pequena. deixa a parte branca muito grande.' 'tu é muito alta.' 'tu é muito magra.' sério. ouvi todas essas coisas crescendo. e sabe o que? eram todos comentários legítimos, exceto pelo 'muito' na frase. sabe por que? pq todo 'muito' vem acompanhado de uma comparação e toda comparação é a medida de algo contra um outro algo. isso simplesmente não faz sentido pq, ao passo que existem muitas outras mulheres no mundo, só existe uma Lici. só existe uma você. então nossos padrões deveriam ser nada além de nós mesmos, estou certa?
nossa meta deveria ser alcançar o que NOS faz sentir confortáveis pq, no fim das contas, nós somos as únicas que temos que viver conosco pro resto da vida. pra que isso ocorra, a gente tem que saber quem a gente é. pra só a partir disso, sabermos o que queremos. Eu, sinceramente, espero que onde quer que minhas amigas de infância/adolescencia estejam agora, elas tenham chegado a mesma conclusão que eu. simplesmente porque é libertador. tem algo de majestoso em aceitar quem se é em todos os aspectos do ser. Uma força poderosa é inflamada e, sem dizer uma palavra, você autoriza e convida outros a abraçarem a plenitude de quem eles são e serem a forma mais autêntica de beleza que podem ser: eles mesmos.
Senhoras, eu meio que acho que esse mundo já tem dificuldade demais pra gente ficar colocando umas as outras pra baixo enquanto buscamos ai fora o que já temos aqui dentro. Você já tem o que precisa. não tem nada pra provar ou alcançar além do que você mesma decidir pra o seu próprio bem, saúde e bem-estar. e se alguém não consegue te ver por quem você é, eles, possivelmente, ainda estão apenas comprando as mentiras que a gente vende uns aos outros pela mídia. é provável que eles estejam sofrendo pra se aceitar também. seja gentil mas nunca se desculpe por quem você é. se alguem se ofender por causa do seu cabelo, da cor da sua pele ou do seu peso, isso diz mais sobre eles do que sobre você. e se vc quiser mudar de um jeito ou de outro, muda, ora. você foi criada livre. você foi criada de forma maravilhosa. você foi criada bonita. 'meu bem, você é puro amor!' ;))
adendo: ladies, príncipe encantado e super heroi só existe em estorinha pra criança, viu? realidade é bem melhor que um par de olhos bonitos e um protetor superpoderoso, tá? e se vc não conseguir ver além disso vc tá se sabotando e se direcionando pra desapontamento.
e gentlemen, se vocês têm esperança de viver uma relação honesta, saudável, satisfatória e com intimidade um dia, eu sugiro fortemente que você não espere nenhuma princesa estilo amélia, estrela pornô ou modelo da Victoria Secrets na vida real porque nem elas mesmos podem concretizar as expectativas que elas são montadas pra alimentar e projetar.
Não tou dizendo que a pessoa não pode ter preferências, tudo que tou dizendo é que preferências e opiniões não são argumentos fortes o suficientes pra sustentar qlqr tipo de vergonha opressora, maus-tratos e imposição de td e qlqr expectativas irreais ao outro. na verdade, nada é.
e se vc não consegue conceber uma vida sem listas, eu sugiro que vc mude um pouquinho o foco de expectativas específicas pra padrões qualitativos. só não esquece de NÃO esperar mais do que você pode oferecer.
kiss emoticon
mas assim..
De onde as convicções que vc tem sobre si e sobre os outros vêm?
most of my body image issues were caused by, surprise surprise!, other girls and women's comments, especially growing up. it's not so much what they said at times, but how they said it. in a way, i think it's pretty safe to assume they were just trying to reassure themselves, not to bring me down. i get it. we're all some imposed arbitrary template's victims and the way we tend to deal with it is by passing on the shame coz, I believe, we were never meant to carry that shame anyway.
my girlfriends growing up were merely stating the obvious and that's exactly why it hurt so much. as if the obvious was bad. how could I reach out for anything but the obvious as a teen if the obvious was all I had been dealt? 'your breasts are too small' 'your shoulders are too large' 'your hair is too voluminous' 'your forehead is too big' 'your eyeball is too small. it makes the white part look too much' 'you're too tall' you're too skinny' no joke. those are things i grew up hearing. and guess what? they are all legit, except for the "too" in them all. you know why? coz every 'too' comes accompanied by a comparison and every comparison is a measure of something against something else. that simply does not make sense because, whereas there are many other women out there, there's only me. there's only one you. so our standards should be nothing but ourselves, am I right?
our goal should be to reach what makes US feel comfortable because, at the end of the day, we're the ones who have to live with ourselves for the rest of our lives. in order for that to happen, we must know who we are. and only then we can find out what we truly want. I sincerely hope wherever my then girlfriends are now, they've arrived at the same conclusion as me. simply because it's freeing. there's something majestic about accepting who you are in every aspect of it. A powerful force gets ignited and without one single word you authorize and invite others to embrace the fullness of who they are and be their most authentic form of beauty: themselves.
Ladies, I kinda think this world has enough hardship in it for us to go on bringing each other down while searching on the outside for what we already have inside. You have got it. There's nothing to prove or achieve but what you decide so for your own good, health and well-being. and if anyone else can't see you for who you are, chances are they're just still buying the lies we sell each other through the media. they might be suffering a whole lot to accept themselves. be kind but never apologize for who you are. if anyone gets offended by your hair, the color of your skin or your weight, that says more about them than about you. and if you feel like changing one way or another, heck, do it! you were created free. you were created marvelously. you were created beautiful. sugar, you're pure love! ;))
while we're at it. ladies, prince charming and superheroes exist only in stories for children. reality is much better than a pair of gorgeous eyes or an almighty protector, I tell ya! if you can't see past that you're sabotaging yourself and setting yourself up for disappointment.
and gentlemen, if you have any hopes of having a healthy, honest, fulfilling and intimate relationship one day, I'd strongly suggest that you expect no princess, porn stars or Victoria Secrets supermodels in real life coz even them can't live up to the expectations they're set up to put forward and feed.
I'm by no means saying one can't have preferences, all I'm saying is that no one's opinion is a strong enough argument to support shaming and mistreating and unrealistic expectations imposed on others. actually, nothings is.
and if you can't conceive a life without a list, I suggest you shift from specific expectations to quality standards. just don't forget NOT to hope for more than what you can offer
kiss emoticon
and hey..
where do the convictions you have about yourself and about others come from?
foto por: Jamille Lima
sábado, 26 de julho de 2014
sobre o que eu gostaria que fosse
Ultimamente, depois da inevitável reviravolta (aka formatura), tenho pensando bastante sobre as conexões humanas. Esse período de transição me fez refletir sobre a fluidez das relações, suas funcionalidades, sobre estações e sobre a minha própria atitude diante disso tudo. Depois de tanto tempo sem escrever, não pretendo me deter nas divagações mais profundas do tema, até porque o momento é, pra mim, de praticidade.
Bem nessa vibe de ir direto ao ponto afirmo, sem a menor categoria, que saber quando 'deixar ir' e quando 'lutar por' não é nada mamão com açúcar. O fato é que acredito - e tenho fortes motivos para!- que sempre, por mais interferência do inconsciente, das estrelas, da falta (ou excesso) de atenção, do destino traçado, das mais terríveis circunstâncias possíveis, há espaço para a escolha, há um momento de decisão. E se abster de fazê-la já é fazê-la! Pra mim, o tal destino sempre há de aceitar uma parcela de interação com minhas habilidades, esforços e decisões.
Lembrando de obviedades, tenho dito para mim mesma no espelho - ou na cama olhando pro teto: a escolha de uma relação tem que ser compartilhada! não há como conectar-se ao outro por imposição! mas tá. e ai? Tais palavras trazem certo conforto quando não se tem mais energia pra investir em pessoas e quando se precisa de um motivo pra deixar ir sem culpa. No entanto, como boa control freak que sou, insisto em olhar esses movimentos da vida por um outro ângulo.
Algumas pessoas estão por perto em algumas estações e vão para longe em outras. isso não diminui o valor delas em nossa trajetória. mas daí a vida muda, a Terra roda e elas (des)aparecem.
De tanto pensar nisso cheguei a conclusão de que a vida tem lá seus movimentos esquisitos e que, pra mim em toda a minha introversão, não é tão possível manter uma conexão profunda e intensa com todas as pessoas que amo o tempo todo. e que esses movimentos não afetam em quase nada o sentimento. o quase está ai porque sentir falta faz parte e fazer as pazes com isso é bom.
A relevância dessas palavras está na descoberta de que, de novo, focar no que eu gostaria que fosse só é saudável quando impulsiona o movimento, a mudança. e que mais importante do que saber como que gostaria que minha relação fosse com x ou y é saber o que eu posso fazer para que essa relação seja um pouquinho mais positiva, forte e saudável. e que, se no final das contas eu perceber que meus esforços e investimentos foram em vão, no sentido de não terem produzido os frutos que eu gostaria de ter colhido naquela relação específica, eles não foram em vão de forma alguma se tiverem produzido mudança de caráter e de atitude em mim mesma. e ai vem a conclusão-brilhante-mas-nada-original, eu sempre posso ser e oferecer aquilo que espero e que gostaria de receber do próximo.
Por isso, se algo realmente te faz sentir insatisfeito, antes de pensar em todos empecilhos que o compartilhamento da responsabilidade e da decisão sobre esse algo trazem para a resolução do problema, pense em como vc pode se posicionar para construir 'o que vc gostaria que fosse'. Porque é exatamente quando o mundo lhe parece feio e as relações desgastadas que vc tem a oportunidade de agir e ser o que não tem encontrado lá fora.
e se um dia vc sentir falta de pessoas e causas que valham a pena, se olhe no espelho e faça dessa pessoa exatamente isso: algo que valha a pena. pq melhor é ser do que esperar.
domingo, 8 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
Fim de semestre
Como eu me sinto quando - versão fim de semestre:
acabou o sorvete
tem sorvete de novo(!)
Brincadeiras à parte, o aniversário em que tirei essas fotos foi meu primeiro trabalho infantil. é especial. :]
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